Linhas de Fuga
collective video installation 
presented in Galeria Appleton
and Festival Cidade Preocupada


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WiP


Texto de Sala por Kátia Sá

Vanishing Point [Ponto de Fuga]

Uma instalação de vídeo que nos desloca para um espaço e tempo indefinidos. Experiência imersiva — visual e sonora — que ativa a expedição mental. Um díptico videográfico, projetado em paredes ortogonais, compõe-se de imagens-fragmento, em  diálogo com um áudio igualmente segmentado e plural — em registos, frequências ou amplitudes sonoras.  Intercalamos a atenção entre planos, pontos de vista, linhas imaginárias, para confluir num único caminho — o mental, imaterial, assombroso e sem destino.  Estamos em trânsito e, simultaneamente, em contemplação.  Focamos e desfocamos, ora presentes, ora ausentes. Na relação entre som e imagem somos nós  quem estabelecemos os possíveis diálogos, impactados, tanto pela correspondência, como pelo desfasamento.  Prosseguimos ou suspendemos.  Por vezes, avançamos num dos planos enquanto no outro congelamos e, tanto as sobreposições como as ausências de imagem mencionam o incerto, porém, percorrível...
A correspondência, aparentemente aleatória — entre som e imagem — desenvolve o jogo mental e uma realidade hipnótica que anestesia a razão. Joga-se com os significados de enigma ou  obviedade, entre o que observamos, o que ouvimos e o que sentimos.
Uma viagem de associações que instigam curiosidade e atenção naturais, sobre o momento,  avivando a sensação de fuga. “Três percepções, um caminho” — Paulo Morais, Pedro Neto, Ricardo Falcão.





Of Steel and (un)Stillness



was a collective project part of the Variations on Mobility Creative Commissions of the MOHU - Centre for Advanced Studies in Mobility & Humanities, Università di Padova and the Royal Holloway Centre for the GeoHumanities. Sound artist Paulo Morais and anthropologist and filmmaker Pedro F. Neto were also part of the project.

Of steel and (un)stillness explores routiers’ social, cultural and material worlds through ethnographic and artistic practices. Routiers are men of African origin that recurrently drive old vehicles from Southern Europe to West Africa carrying with them spare parts, clothing, money remittances, bicycles, appliances, cosmetics, rice, personal luggage, etc. that are delivered, traded and/or bartered along the way. The uses and meanings of carried items lay beyond the mere functional and utilitarian approaches, or monetary value. All the exchanges and (dis)encounters generated by them are culturally located and play an essential role in the production of social relations and of social recognition while in mobility.

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